Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por um assunto que mexeu com o país: a adultização infantil. O termo, que já vem sendo discutido há anos, voltou com força após o youtuber Felca publicar um vídeo expondo como conteúdos, comportamentos e estímulos impróprios para a faixa etária estão cada vez mais presentes no dia a dia das crianças.
A adultização não é apenas sobre roupas ou comportamentos precoces, mas sobre o impacto na formação de quem ainda está descobrindo o mundo. Exposição a linguagens inapropriadas, excesso de publicidade, pressão estética e até mesmo padrões de vida irreais são alguns dos riscos que podem comprometer o desenvolvimento saudável.
Em um cenário em que as telas se tornaram parte da rotina desde cedo, a responsabilidade de criar ambientes digitais seguros é urgente! Até porque, vale ressaltar que o problema não é a tela em si e sim o que pode ser consumido nela se não houver controle, curadoria ou limites.
O que é a adultização?
A adultização é um termo utilizado para descrever a ‘aceleração’ forçada da infância. Ou seja, quando crianças ou adolescentes assumem comportamentos e responsabilidades particulares da vida adulta.
Dentre os fatores que podem resultar na adultização estão:
- Pressões socioeconômicas. Como quando o indivíduo é responsabilizado por cuidados domésticos ou financeiros.
- Consumo de campanhas publicitárias e conteúdos midiáticos que impõem comportamentos e padrões estéticos maduros.
- Exposição a conteúdos sexualizados, tendências e validações adultas.
- Hiperconectividade com ausência de filtros protetivos.
Especialistas afirmam que esse fenômeno pode resultar em diversos efeitos negativos para a saúde psicológica, como desenvolvimento de ansiedade, depressão, insegurança e baixa autoestima.
Ademais, as crianças e adolescentes afetados pela adultização podem passar a ter uma espécie de distorção de valores e percepção de si mesmo, passando a reproduzir mecanicamente padrões adultos. Este tipo de ocorrência faz com que o individuo tenha mais dificuldade em reconhecer limites e riscos, o tornando mais vulnerável ao abuso sexual e à exploração.
Como proteger as crianças da adultização?
Proteger as crianças da adultização, tanto no mundo físico quanto no digital, exige uma combinação de atenção, diálogo e criação de ambientes seguros. É fundamental que pais, responsáveis e educadores acompanhem de perto o que as crianças consomem, limitando o acesso a conteúdos impróprios e mantendo conversas abertas sobre os riscos e limites.
Combinado a isso, a fim de fortalecer a autoestima e o senso de identidade da criança (reduzindo a pressão para se adequar a padrões adultos) incentivar atividades lúdicas, esportivas e criativas que valorizem a infância também são um bom método de amparo.
Tecnologia como aliada no desenvolvimento
Por mais que pareça contraditório, é correto afirmar que a internet pode ser uma forte aliada no combate à adultização infantil. Afinal, não é proibindo telas que preparamos as crianças para a vida. É educando, mediando e protegendo.
Para isso, é essencial contar com plataformas e espaços digitais que ofereçam ambientes sem publicidade ou algoritmos invasivos, com conteúdos cuidadosamente selecionados para garantir que o contato com a tecnologia aconteça de forma saudável, segura e alinhada à fase de desenvolvimento da criança.
É nesse contexto que a Kiddle Pass, um dos SVAs da PlayHub, se apresenta como uma aliada poderosa para famílias e empresas que desejam apoiar uma infância mais protegida. Com uma proposta que respeita o ritmo da infância e valoriza o aprendizado lúdico, o aplicativo se destaca por oferecer conteúdos ao vivo com professores qualificados, oficinas criativas e uma curadoria pedagógica que garante um ambiente 100% infantil e seguro.
Em um artigo publicado no LinkedIn sobre adultização, Mariana Espíndola, CEO da Kiddle Pass, ressalta:
“Adultização não é bug da rede ou algo impossível de acontecer com você. Acredite, é mais simples do que parece — é consequência de escolhas ruins e de um sistema que aumenta a relevância do que choca. E, para quem busca likes, isso é muito perigoso.”
No entanto, ela explica que esse cenário não é irreversível. No Brasil, contamos com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que assegura proteção integral, respeito à dignidade, imagem e intimidade de crianças e adolescentes, com prioridade absoluta. Essa é uma tarefa que deve ser compartilhada entre família, sociedade e Estado.
“Se cada família assumir seu papel, se escolas e plataformas fizerem a sua parte, e se a lei alcançar quem explora, a gente transforma a praça em escola — e não em palco”, adverte Mariana.
Essa fala reforça que, embora os pais tenham um papel central no cuidado, a missão de proteger a infância é coletiva.
Na Kiddle Pass, todos os conteúdos, livros e atividades passam pelo olhar de uma equipe pedagógica, e as interações são mediadas por profissionais experientes. O objetivo é permitir que a criança explore o mundo digital com segurança, acolhimento e propósito.
Protegendo o futuro, juntos
Na PlayHub, acreditamos que a tecnologia pode — e deve — ser uma aliada na proteção da infância. Nosso compromisso é oferecer também serviços de valor agregado que transformem a relação das crianças com o universo digital, ajudando-as a crescer com curiosidade, criatividade e segurança.
Se você, provedor de internet, também quer fazer parte dessa missão, a Kiddle Pass pode ser o primeiro passo para um portfólio que vai muito além da conexão: vai em direção a um futuro mais seguro para nossos pequenos.
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